segunda-feira, 24 de junho de 2013

Tanto querer...

Se somos mesmo escravos de um tempo, de um "ter" paciência em nossa vida, para cada coisa,  cada entender, por que quando parece que temos consciência do que queremos surge mais dúvidas? Quando o tempo que queremos parece desabrochar como uma rosa, mas que não sabemos como colher, por que talvez ela seja apenas para admirar e encantar.
Sinto como se mesmo sabendo o que eu quero,  tenho medo de querer o que não pode ser meu sentimento. O que talvez fosse incrível, o que fosse perfeito, mas que não esteja olhando junto na mesma direção.  Pois talvez esse "sonho", esteja em busca de outro sonho, que  seja de goiabada, por que não gosta de chocolate... 
Que deixou, como todos um dia foram deixados, que um amor o machucou tão profundo que está ferida ainda permanece aberta, que as lembranças não permitam viver o presente e faz remeter à um passado. Como eu consegui cicatrizar a minha ferida? Talvez esquecendo,  remendando meu coração e  voltando a  acreditar que um dia pudesse ser diferente,  que haveria outros olhares, outras batidas no mesmo ritmo, mas...  nem todos pensam assim! Talvez a dor seja mais dolorida, mas será que existe dor maior?
Eu prefiro acreditar no que sinto, se cicatrizou ou deixou apenas de doer, se um afeto me ajudou a entender que a vida continua... Quem dera se seus olhos brilhassem na mesma intensidade que o meu! Que sua existência fizesse os dias serem todos coloridos e felizes... Talvez, só o talvez me faria flutuar pelo céu.

Acho que ando sonhando demais, esperando demais. Se a vida passa e eu perco tantas alegrias pelo meu medo, pelo seu medo, e fica assim tudo igual...  solidão e saudades!
Que eu possa ver o que está nas entrelinhas, que quando alguém sentir algum sentimento por minha pessoa, que me abrace forte, olhe nos meus olhos e diga: "você é muito especial! " E assim eu possa voltar a acreditar que existe chance para o amor, e para tantas borboletas em meu estômago.

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