quinta-feira, 30 de março de 2017

We can make it.

Você já olhou para o seu redor hoje? E o que você viu? Tantas coisas bonitas, né?

Pois é, nem sempre conseguimos enxergar  o amor que Deus tem por nós, estamos tão centrados no nosso mundinho lacrado, que enxergar o mundo lá fora se torna até um pouco doloroso.

Vivemos algo tão roboticamente, que nem sempre nos damos conta que respiramos. Você já sentiu sua respiração hoje? Olha que coisa bela que o universo nos proporciona, sentir... O que você sentiu hoje?

Quantas coisas fez seu coração vibrar ao longo da vida, e quantas fez você se lacrar? Eu aposto que inúmeras vezes você nem percebeu a alegria, e viu somente a parte negativa da história. E por quê?

Eu digo, porque era mais fácil! Enxergar a realidade, ver a pessoa incrível que você é, não é apenas esperar o bem do outro, se você não estiver disposto a se doar sem a troca, de nada faz sentido você receber um bem, não concorda? Quantas pessoas você ajudou, sem ao menos te pedir?

Então comece por você, sabe aquele amor que você merece? Sinta ele por você mesmo, Se ame mais!

Permita-se olhar no espelho e ver algo através dele todos os dias.

A vida retribui...


segunda-feira, 27 de março de 2017

Não alimente egos errados.

Quando encontrar um corpo vagando por aí,
Certifique-se que ele possui inteligência, não artificial como muitos, mas reais, sensatas, e concretas. Não adianta ter apenas um corpinho bonito e uma mente perversa, um espírito doente, uma ânsia de academia, um conflito interno mal resolvido.
Quando encontrar um corpo vagando por aí,
Observe se não foi apenas inflado como os egos de querer aparecer para todos, como o senhor perfeito. Não alimente egos errados de pessoas medíocres, mesquinhas com o outro, cegas no próprio egoísmo de querer apenas impressionar mais um otário, ou você.
Quando encontrar um corpo vagando por aí,
Analise se ele tem alma, se tem algo bom diante disso tudo, ou se perca na ignorância alheia, na comparação de ser igual a todo mundo, do seu sofrimento opcional, preserve-se.
A sociedade anda tão banalizada que encontrar alguém real, tornou-se algo como achar uma agulha no palheiro, ou acertar na loteria, quase impossível... Mas, ainda existe, vale a pena filtrar os espinhos para colher uma rosa bela, real e pura.
Esqueça aquela velha história de todo mundo é igual a todo mundo, pois ninguém é igual a ninguém, existe as pessoas más, e ainda tem muitas pessoas boas no universo, basta olhar com atenção e ter a sorte de um dia encontrar, demora... mas um dia aparece.

domingo, 26 de março de 2017

Aquela velha história acabou.

Em meio aos caos que nos encontramos constantemente, decidi apagar uma postagem de sociopatia descrita e mencionada semanas passadas. Pois decidi viver, esquecer aquela velha história doentia.
A vida tem tantas coisas bonitas para ser descobertas e apreciadas, tem tantas pessoas bonitas e cheirosas para ser admirada, tem tantos momentos para ser vividos, que viver de passado nos torna escravo de um pesadelo. E hoje eu decidi viver!
Porque quem vive de passado é museu.
O importante foi filtrar o amargor de tudo que passou, abstrair apenas o conhecimento e a prevenção de não repetir.
O importante é seguir em frente, porque vida boa é sem sofrimento, e sem lágrimas. Viver o hoje, pensando no melhor, Deus é bom.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Believe in miracles.

Milagres...
Lá do alto, eu ouvi
Os anjos cantarem essas palavras para mim
E às vezes, em seus olhos
Eu vejo a beleza no mundo.

Agora estou flutuando tão alto
Eu desabrocho e morro;
Mande sua tempestade e seus raios para que me atinjam
No meio dos olhos.

Às vezes as estrelas decidem
Refletir em pétalas na terra
Quando eu olho em seus olhos
Me esqueço de tudo aquilo que machuca.

Acredite em milagres.

terça-feira, 21 de março de 2017

A bagagem emocional é mais pesada.

Possuímos alguma coisa que nos acompanha ao longo das nossas vidas por aqueles lugares que vamos e aos que, em algum momento, quisemos retornar. É uma bagagem que nos torna especiais porque tem a medida dos sonhos, das ilusões e, principalmente, dos apegos com os quais viajamos quando decidimos partir.

Em nossa bagagem levamos nossas emoções, que vibram do nosso interior, e as pessoas que as provocam. Portanto, não é fácil observar, mas ela está ali, vai e vem num ritmo cadenciado com cada um dos passos que damos, e diz muito sobre quem somos.
O efeito das pessoas que fazem meu coração vibrar toda vez como se fosse a primeira.”
-Ella Fitzgerald-
 Os laços que temos nos tornam únicos emocional e espiritualmente porque mostram relacionamentos que são pessoais e o grau de contato afetivo que mantemos com eles. Por isso gostamos de lembrar as experiências com os seres queridos que ficaram longe quando partimos: porque os levamos pertinho, no coração, em forma de amor e nostalgia.

Chegamos a uma estação, nos dirigimos a um aeroporto ou subimos num carro dispostos a enfrentar uma experiência nova. Dá na mesma que dure meses, anos, ou mesmo horas, porque da mesma forma vamos preparar a nossa bagagem.

Então, pensaremos em carregá-la com objetos materiais que cubram o que pensamos que iremos precisar: roupa, aparelhos eletrônicos, documentos e, dependendo da duração da viagem, até lembranças como fotos ou cartões postais. Depois disso, todos passamos alguma vez pelo momento das despedidas.

Chamam-nas despedidas sem sentido, como se estivéssemos deixando para trás as pessoas que ficam e fisicamente não vão conosco. Em geral não soltamos, não lançamos, não nos desprendemos dos outros. Todos sabemos por que dói tanto esse tipo de adeus passageiro.
“Fazemos das despedidas meia volta ao mundo para que mesmo que demoremos queiramos voltar” […]
-Elvira Sastre-

Justamente porque naquela estação ou aeroporto damos as costas a alguém esperando com força um abraço novamente o mais cedo possível. Estas despedidas são duras porque no fundo nunca foram: são parêntesis espaciais de um carinho que continuará no tempo. Os laços nos protegem do frio no local onde chegamos e evitam o vazio e a solidão.

Ir para outro lugar e deixar o seu lar para trás é uma atitude muito corajosa, já que implica se colocar em posições onde não temos experiência. E, como se ainda fosse pouco, as pessoas que costumam nos ajudar quando temos problemas não poderão nos ajudar do mesmo jeito.

Quando a viagem é longa você descobre, por exemplo, que dentro dessa bagagem cheia de laços afetivos com os quais você havia começado a aventura, de repente tudo começa a ser filtrado. Isto é, percebemos que talvez algumas dessas despedidas passageiras não eram exatamente isso, ou que havíamos colocado na mala pessoas com as quais não havia muita ligação.
Você continua resistindo, mas ela já não… vamos somando e retirando volume dessa bagagem. E, no fim das contas, entendemos que nela não havia lugar para tudo, que o material era o que menos espaço ocupava, e que quanto mais peso puder suportar, mais firme será.

Suponho que, graças a reflexões como esta, nos fixamos em um lugar e, após termos vivido nele, afirmamos que o lar está dentro e não fora, em alguma casa física. Ao regressar, olhamos aqueles a quem havíamos dito “até logo” e é neles que enxergamos a casa, o lar, a essência.

Nos unimos novamente aos laços afetivos que já tínhamos e adicionamos os que agora chegam conosco da viagem que acabamos de realizar. No fim das contas, sempre existe uma taça nos esperando junto a um amigo que fizemos faz tempo, um abraço a dar naquele colega de sala da universidade, uma conversa com o desconhecido que você falou naquela viagem e cuja lembrança o acompanha nos dias de chuva…
“A qualidade da viagem se mede pela quantidade de lembranças que você acumula.”
-Benito Taibo-
Esta será a nossa bagagem, e nos entregaremos aos outros assim: não falaremos da roupa que usamos, mas seremos incansáveis relembrando pessoas. Trata-se de uma demonstração a mais de que o carinho e o afeto vão ficando com pequenos pedaços do coração e levam consigo os dos outros: invisíveis, nos unem e nos dão sentido.
(a mente é maravilhosa)

segunda-feira, 20 de março de 2017

A música que ecoa no ar.

Palavras não bastam, não dá pra entender,
E esse medo que cresce e não para
É uma história que se complicou,
E eu sei bem o por quê.

Qual é o peso da culpa que eu carrego nos braços?
Me entorta as costas e dá um cansaço
A maldade do tempo fez eu me afastar de você.

E quando chega a noite e eu não consigo dormir
Meu coração acelera e eu sozinha aqui
Eu mudo o lado da cama, eu ligo a televisão
Olhos nos olhos no espelho e o telefone na mão.

Pro tanto que eu te queria, o perto nunca bastava
E essa proximidade não dava.
Me perdi no que era real e no que eu inventei
Reescrevi as memórias, deixei o cabelo crescer
E te dedico uma linda história confessa,
Nem a maldade do tempo consegue me afastar de você.

Te contei tantos segredos que já não eram só meus,
Rimas de um velho diário que nunca me pertenceu.
Entre palavras não ditas, tantas palavras de amor,
Essa paixão é antiga e o tempo nunca passou.

E quando chega a noite, e eu não consigo dormir.
Meu coração acelera e eu sozinha aqui
Eu mudo o lado da cama, eu ligo a televisão
Olhos nos olhos no espelho e o telefone na minha mão.

(Tiê - A noite)


quarta-feira, 15 de março de 2017

Sorry :) !!!


Desculpa pela estrada que eu não pegarei
Pelas palavras que não direi;
Pelo amor que eu não darei.

Desculpa pelo coração que não mostrarei
Pelos comprimentos que não irei;
Pela vida que você não viverá.

Desculpa se eu abri meus braços
Você nunca chegou a tempo;
Antes de eles se fecharem novamente.

Você esquecerá
E eu não lembrarei disso;
Quando tudo que eu fiz foi andar em círculos.

Você esquecerá
E tudo que sobrará será
Uma memória apagada
Um sonho do qual você acordou.

Desculpa pelo juramento que não farei
Pelos votos que quebrarei;
Pelo papel que não desempenharei.

Desculpa se estou crescendo minhas paredes
E quando você chegou;
Você foi jogado de volta para o começo.

Da cor que eu traria
Para acabar com tudo outra vez
Escuridão aberta;Eu queria te segurar.

Você esquecerá
E tudo que sobrará será
Uma memória apagada
Um sonho do qual você acordou.


sexta-feira, 3 de março de 2017

Depois de tudo ainda ser feliz!

Diante de inúmeras perdas nos últimos meses, com certeza aquela que eu ainda sinto falta, é do meu amigo de infância Paulo Padilha. É tão triste saber que ele não está mais entre nós, como se ele embarcasse em uma longa viagem e que logo voltará e me contar sobre ela.
Aquele sorriso contagiante que alegrava todos ao seu redor, como se em novembro eu te desse um último abraço, e dizendo "Se cuida Paulo! "E você dizia: Minha grande amiga, amizade como a sua de longa data, é uma honra ter, volte logo!
Mal eu sabia que você estaria partindo tão cedo. Ontem me recorreu uma lembrança, uma música louca, de festa animada, como se visse você pulando de alegria. Tudo o que você gostava!
Meu amigo, esteja onde estiver, eu sempre guardarei a melhor lembrança sua, o melhor sorriso, o melhor abraço, as melhores palavras.
Amanhã, ou depois nos reencontramos, em uma outra dimensão, cheia de luz e alegre, como era sua vida.
Saudades eterna!