Então ele foi lá e fez... todas as coisas que eu já sabia de cor que ele faria, que acharia uma maneira de me ferir, típico. Eu já sabia de quais eram as músicas e as pessoas que ele voltaria a ouvir. Eu já sabia quais eram as palavras e as poesias que ele voltaria a declamar. Eu já sabia dos lugares que ele voltaria a andar e porque iria até lá.
Eu já sabia quantos amigos ele voltaria a ter, e quais manteria distância.
Eu já sabia de tantas coisas, mas queria acreditar que não fosse real. Já sabia como e porquê!
Eu já sabia quais fotos ele guardaria e quais esqueceria na gaveta, eu já sabia de quais características ele viveria e porque queria sempre manter a estatística de beleza.
Eu já tinha escrito e reescrito tantas palavras aqui... mas que achei melhor apagar.
Eu já sei onde isso iria dar, onde deu e onde continuará dando.
Quais são as pessoas que serão encontradas, quais as cores que serão admiradas, e quais os olhos que serão contemplados. Pena que ele jogou todas as nossas lembranças pela janela, quando alguém lhe deu a mão.
Quisera eu também feito o mesmo, pena que eu não sou de papel, e não tenho sentimentos descartáveis. Se o tempo for meu amigo, ele vai me ajudar a entender.
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