sábado, 4 de julho de 2015

Quando foi que isso aconteceu?



Andar pelas ruas, admirar a natureza, ver pessoas passando, conversando, rindo, se abraçando. Pessoas lindas, e aquelas sem tanta beleza, algumas te dão "Oi", outras te olham, sorri, ou te dão as mãos. Pessoas de todos os tipos, tamanhos, algumas amigas, outras nem tanto, algumas te amam, outras te olham de canto, algumas querem puxar assunto, outras passam como o vento.
Pessoas, tantas maneiras de se aproximar delas e muitas para não estar perto, algumas tem corpos esculturais, cabelos grandes, olhos azuis, castanhos e pretos. Algumas você vê todos os dias, outras só de vista, de passagem, em dias claros, noites escuras, na festa da namorada, na casa de uma amiga, no barzinho bebendo sem pensar, na escola descabelada, no trabalho em um clima tenso, na rede social onde a beleza agrada aos olhos mas não a realidade, aquele momento que você passou no mercado comprar um chocolate para sua Tpm. E elas vêem e te encanta, alguns segundos, alguns minutos ou a vida inteira.
Pessoas que passam e ficam, que misturam alegria com entusiamo, paciência com amor, tempestade em copo d´água com abobrinha comestível, um furacão avassalador, que tira tudo, até a dor.
Pessoas de cores infinitas, roupas elegantes, sapatos marcados, e perfumes inesquecíveis. Que te arrancam suspiros, arrancam até a alma e depois te devolve de presente com um gostinho de quero mais. Que te moldam, te nostalgia, te mostram uma realidade e um caminho.
Pessoas que te buscam, te levam, te carregam, te dão um beijo, um afago um abraço apertado, na rua de baixo, na rua de cima, na esquina daquela rua que vai para algum lugar distante, no cinema, na cama, no velório do seu pai e diz: "Tudo ficará bem". Aquelas que você não sabe se um dia vai ver de novo, se vai escutar aquela voz aveludada, ou aquele passo que te leva para o paraíso.
Pessoas que merecem respeito, merecem carinho e até o seu repúdio, pessoas que de longe você já ouviu falar, que não sabe o nome, nem a data de nascimento, que mesclam Mpb com forró, aquela mistura de mel com limão, te joga para o alto e te deixa cair no chão.
São essas as pessoas que você encontra todos os dias, algumas você vai querer congelar em um potinho para ver mais tarde, e outras você nem lembrará daquela tattoo que ela tinha no ombro esquerdo. E Como era mesmo o nome dela?
E com algumas você sussurra baixinho, te vejo outro dia, em um dia qualquer, quando a saudade bater, e seu telefone chamar, pode ser eu, ou poderia ser nós.


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