terça-feira, 30 de junho de 2015

O Passado é um prólogo.

Encosto minha cabeça sobre a mesa e deixo vagar meu pensamento longe...
E começa aquele emaranhado de fios soltos sem um ponto final, aquela bola que preciso desenrolar e acertar cada caminho a seguir.
Alguns fios me trazem lembranças felizes, algo incrível e feliz que me vejo sorrindo, admirando aquela linda lembrança. Outros fios me trazem uma nostalgia enorme, uma dor que sufoca, uma escuridão profunda, então eu acendo uma lanterna para resgatar algumas coisas que deixei perdida nessa escuridão toda. Pego e as saio, como quem sai de um túnel e encontra a luz brilhante.
Assim é a vida... um amontoado de coisas que nos faz ser quem somos, algumas boas, e outras ruins, mas que sempre nos ensinou algo. Um passado que se vai deixando para trás, para correr o risco das novas descobertas, novas experiências e novos sorrisos.
Dizemos sim para o novo dia, concertamos o que deve ser concertado e deixamos de lado o que não nos acrescenta nada, além de um espinho qualquer, que pisamos em um descuido e nos sangrou.
Observar aquela imensa paisagem, desvendar alguns tantos mistérios, encarar olhares, sorrir belos sorrisos e deixar o vento balançar os cabelos...
Nesse emaranhado de fios, tem aquele fio especial, aquele fio vermelho, que nos une a algumas pessoas e que nos permite ser apenas nós. Sem constrangimento, sem pudor, sem retaliações, e apenas ser quem somos, quem fomos e quem seremos. Nos ajudam, nos encanta e nos cativa.
E nesse viajem toda, o mais importante será  voltar o rosto sempre na direção do sol, e então as sombras ficarão pra trás.


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