sexta-feira, 19 de julho de 2013

Saudades...

Ultimamente tudo está sem sal, não existe alegria em falar com as pessoas através de rede sociais, a salada perdeu o gosto. Existe sim, uma falsa sensação de curtir, compartilhar algumas citações e imagens. Mas, nem uma tem o colorido do dia, nem a sombra da noite. Observar o infinito, ficou tão distante, as palavras não explicam nada. Queria ser navegador e remar para longe...
Ando tão fechada, que já não sinto nem o perfume das flores, passo pelas pessoas na rua, sem nem ver quem são, sem uma percepção de onde estou e pra onde vou...
Existe algumas falhas dentro do olhar, ficando um mundo cinza e sem graça, e mesmo que alguém diga "olá", a ironia tomou conta... Os desejos e anseios sumiram, não existe força de vontade para isso voltar, as formas não são agradáveis, e perdeu o sentido da sensação de euforia. Pois se a intenção era essa, a curtição do "eu te quero", ficou estampado um desespero de outros seres não proporcionando esse motivo. Quisera eu decifrar, mas essas palavras cruzadas não me chama atenção, são cheias de perguntas difíceis, muito som estranhos e histórico longo de tentativas... Alguns livros não tenho nem coragem de ler a capa, vejo de longe e já desvio como se nunca mais fosse voltar naquela sessão.Não me encorajo a folhar, nem acreditar que as ilustrações poderiam ser melhoradas. Quero sim, não sentir saudade de um livro que perdi na sessão anterior, porque extraviou-se na mudança e que nenhum outro conquistará tanto espaço na minha estante como a história que aquele livro mostrou.
Talvez um dia, em outra livraria, eu encontre um novo livro que me chame tanto a atenção, que me faça esquecer do livro que perdi, que conte uma bela história e me encante com o seu enredo, me fazendo rir e colorindo tudo outra vez. Mas, enquanto isso, me reservo o direito de escolher se uma revista pode me auxiliar ou me confundir. Simplesmente...

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