quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Fiz uma reserva no ônibus das 3...

Não sei quando será a ultima postagem, os dias se aproximam...

Encontro-me nos piores meses do ano, os meses que eu deveria simplesmente dormir e dormir, e somente acordar no próximo ano. Os meses mais tristes da vida humana, onde nada faz sentido e tudo acontece ao mesmo tempo, os meses que você afasta todo mundo da sua presença, os meses que você não vê graça nem no por do sol, que você quer gritar aos quatro cantos a sua tristeza e solidão, que você quer um abraco apertado e alguém que te fale: - Tudo ficará bem! Os meses que você quer esquecer, sumir, desaparecer ou mesmo se jogar de  uma ponte bem alta e a sua vida passar como uma novela diante dos seus olhos, e quando chegar lá embaixo sua dor desaparecer. Os meses que não precisariam nem existir no calendário.
Os meses que te maltrata tanto, que você deixa de ser aquela pessoa boa que você foi o ano todo, você maltrata a si mesmo, magoa as pessoas e chora tanto que ate a cor dos seus olhos mudam, a visão embaça, a voz some, a tristeza cresce, meses esses que você faz coisas que normalmente não faria em qualquer época do ano... Os meses do desespero, da vida sem sentido, do amor que some e da solidão que se apodera. Os meses que você não consegue fazer nada vingar, alem  de palavras insinceras de um coração falido, de um coração ferido, machucado e ao mesmo tempo cheio de amor guardado.

Tudo o que da você conseguiu até agora, você simplesmente acaba com tudo, que não existe a felicidade que tanto você viveu, o sorriso desaparece, fazer amizades já não se torna uma situação agradável, estar em contato com o externo te faz sofrer mais. Se existisse um isolamento onde você pudesse se congelar, não restaria duvidas, eu estaria lá!

Mas eu ainda continuo me perguntando, porque os meses tem que ser assim?

Quando é que é mesmo que eu vou ser feliz o ano inteiro?

Talvez a resposta seja, no dia que não existir mais a minha presença, tudo acabar exatamente da maneia correta que tem que ser! Sem lembranças de minha pessoa, pois sou apenas um grão de areia sendo substituído por outro bem maior... sem amor!



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