segunda-feira, 19 de maio de 2014

Faz muita falta!

Querer muito algo, ou alguém nem sempre vai trazer as coisas boas de volta. Mesmo quando tudo parecia uma felicidade sem fim, a tristeza que ficou daquilo que era belo, só pode ser preenchido com a outra metade de um ser. Do mesmo ser que causou, pois o que o amor é capaz, de um ir e vir de perdão, porque a falta que aquela presença causa, dói mais que um ferro quente em uma ferida aberta. Mas, mesmo que doa tanto a ponto de não se reconhecer mais, quem vai dizer que aquele ser tem o mesmo amor, e sente a mesma falta. Uma falta sem fim, que não preenche, não satisfaz, não se desfaz... Igual a dor latente.
Tentar superar é o mesmo que nascer de novo, passar por todas as dores, as contrações e sair forte e renovado para o mundo. Demora meses, e até anos para poder falar no amor e não chorar. Cicatrizar aquele coração ferido e seguir em frente. Talvez eu jamais seja feliz novamente, pois amar só acontece uma vez, e acho que perdi...
O máximo que posso fazer é viver em um estado vegetativo, como se cada dia fosse uma rotina programada por um robô para continuar.

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